Olá pessoal,
Hoje eu trago um
tema bem atual que espero que realmente seja ouvido, comentado e compartilhado.
Aproveitem!
De forma bem
particular, com seu bom humor, criatividade e simpatia, o brasileiro enfim
acordou e fez jus a letra do hino que diz: “verás que um filho teu não foge a
luta”. Fomos as ruas e lutamos com unhas e dentes por um Brasil melhor, com
menos corrupção e mias igualdade social. Como foi bem divulgado pela própria
organização do movimento, a questão vai muito mais além dos 20 centavos do
aumento da passagem dos ônibus. A revolta e angustia é pela educação melhor,
pela não corrupção, pela ordem publica, enfim, por vários motivos que visam a
melhoria das condições humanas.
Porém, como
sugere o cartaz desta artigo, não é com vandalismo e quebra-quebra por parte da
policia e de alguns a parte do movimento, que se vai conseguir alguma coisa.
Foi talvez pensando nisso e em reivindicar chamando atenção que cartazes e
placas com dizeres bem bolados foram as ruas para mostrar nossa cara. Isto sem
duvida me faz pensar no papel dos redatores na mobilização social. Como redator
publicitário, não tive como não pensar nestes textos que lemos nas placas e
cartazes como uma grande “campanha protesto”, se é que posso classificar assim.
É como se todos
tivessem se tornado publicitários momentaneamente, se juntando a massa para
elaborar textos que, de forma bem humorada mas ao mesmo tempo carregando a
seriedade que o momento pedia, traduzia criativamente o sentimento da
população. Nas ruas, os textos se tornaram os protagonistas, gerando risos e aceitações
por parte da mesma população que carregava os mesmos anseios por mudanças e
ações drásticas por parte dos governantes. A prova da força de um texto bem
elaborado foi que os direitos, pelo menos quanto ao aumento da passagem, foi
atendido pelo governo e obtivemos o recuo ao preço antigo. Com isso, gostaria
de encerrar deixando a mensagem de que não precisamos vandalizar e destruir
nosso próprio patrimônio para podermos ser atendidos. Basta focarmos no barulho
que a pacificidade de um texto mirabolante pode trazer. Assim como este
primeiro beneficio, outros poderão vir, apesar dos jogos políticos por trás de
tudo isso. O legado deixado pelas nossas mentes criativas pode e será muito
maior do que nossa vã filosofia acredita.
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Por hoje fico por
aqui, agora é com vocês! Compartilhem nas redes sócias, comentem, leiam e releiam.
Ate a próxima!