Thursday 7 February 2013

Vigilancia na Era Virtual: Parte I

Olá pessoal,

Quanto tempo sem publicar nada, não é mesmo? Estive tão ocupado nos últimos seis meses que não tive tempo de sentar em frente ao meu laptop para escrever nada além de trabalho. Mas agora tenho boas noticias: estou de volta ao blog, o que significa que novas postagens interessantes estão por vir e agora com mais frequência do que antes, prometo. E para começar novamente, nada melhor do que falar de um tema tão atual quanto vigilância virtual. Espero que gostem!

Soube que nesta semana tivemos o dia da segurança na Internet, pensando nisso e considerando que não tenho publicado nada por aqui recentemente, nada melhor do que falar sobre vigilância.

Ano passado, no meu ultimo ano de bacharelado, tive uma aula muita interessante sobre vigilância, o que me fez pensar sobre isso como um tema atual e recorrente em minha vida e na vida de milhões de outras pessoas. Porem, antes que eu possa começar a escrever qualquer coisa sobre isso, acho necessário que entendam o que significa vigilância ou fiscalização? Numa definição acadêmica, David Lyon, um escritor de material acadêmico, diz que vigilância se trate de “Assistir e registrar a atividade de outros como meio de monitoramento e supervisão dos mesmos” (Lyon, 2002). Ou ainda, “Foco e atenção sistemática a informações pessoais com o proposito de influenciar, gerenciar, tomar conta, controlar e regulação” (Lyon, 2002: p.1-5). Da mesma forma, o Mini Aurélio Dicionário da Língua Portuguesa, em sua sétima edição, afirma que fiscalizar significa “1.Vigiar examinando. 2. Sindicar (os atos de outrem). Int. 3. Exercer o oficio de fiscal.”

Sendo assim, por enquanto focarei na definição do dicionário para o termo fiscalizar, embora a primeira definição, a acadêmica, também seja importante e portanto será explorada em minha próxima postagem.

Em Nossa sociedade atual, onde a Internet e as redes sociais se tornaram uma febre e uma das principais formas de comunicação, as pessoas parecem estar perdendo a noção ao usa-las. Não existe qualquer filtro com respeito ao que publicar ou não publicar na Internet. Se pegarmos o Facebook como um exemplo do nosso uso das mídias sociais, fica mais do que claro sobre o que estou falando aqui. Durante os últimos dois anos, venho observando como as pessoas usam o Facebook e outras redes sociais e constato que nossa sociedade esta cada vez mais “aberta” na Internet. Estão sendo menos cuidadosas ao postar, compartilhar ou disseminar informações pessoais na web, como endereço, numero de telefone, locais onde vai estar ou já esteve. Ninguém parece estar assistindo o noticiário sobre sequestros, mortes, psicopatas, pedofilia e muitos outros crimes relacionados a captura de informações pessoais na Internet.

O quanto isso pode ser perigoso? Será que realmente prestamos atenção suficiente no que postamos e compartilhamos em nossas redes sociais? Acho que não. Talvez esta seja a razão pela qual ha um crescente numero de ferramentas digitais que capturam informações pessoais de qualquer pessoa que as forneça em suas redes. Existem ferramentas como o Four Square, uma suposta rede social que permite os usuários fazer o check in ou check out, o que deixa outros saberem sua localização exata através do Facebook. Sendo assim, continuo me perguntando, que tipo de ferramenta social seria esta? Para onde estamos indo com esta obsessão por redes sociais? Eu sinceramente não acho que seja necessário se revelar para o mundo dessa maneira. Acho inteiramente possível usar estas mídias sociais de forma mais inteligente e menos evasiva do que fornecer suas informações pessoais, como demonstrarei na próxima publicação sobre este tema. Por enquanto, precisamos compreender que tudo isso se refere a sabermos a melhor forma de usar nossas redes virtuais. Precisamos nos preservar como cidadãos de toda e qualquer ameaça externa ao nosso mundo virtual, que apenas nos trará problemas sérios. Sejamos espertos e alertas, postando apenas coisas que vão nos beneficiar pessoalmente e profissionalmente, não vamos superestimar o poder da informação.

Por hoje basta, mas fique alerta pois mais sobre este tema esta por vir em breve!

Wednesday 6 February 2013

Surveillance in the Digital Era: Part I

Hey Folks,

There has been a long time since the last publication isn't it? Things have become so busy in the past 6 months that I haven't had the chance to sit down in from of my laptop to write up anything other than work. However, I have good news: I am back to the blog, which means that there will be exciting posts coming up frequently this time, I promise. To start over again I have made a pick that I hope you will enjoy.

I have been told that yesterday was the day of Internet Security, and thinking about it and considering that I have not published anything on this blog for a long period of time I believe that speaking about data mining or surveillance is a great pick for today. Last year, when I was finishing my degree course, I have had a wonderful lecture that made me think about surveillance as a current and crucial theme in my life and in the life of millions of other people. But, before I can start off writing about this subject it is necessary to understand what does Data mining or Surveillance mean? Well, in an academic definition, David Lyon, an academic writer, says that surveillance is “Watching and recording others’ activity as a means of monitoring and supervising them” (Lyon, 2002). Or yet, “Focusing and systematic attention to personal details for the purpose of influence, management, care, control or regulation.” (Lyon, 2002: p. 1-5). Similarly, The Oxford English Dictionary defines it as “ Close observation of a suspected spy or criminal”.

For the time being, I am focusing in this article on the latter definition of the term surveillance, although the former and academic definition of the expression will be explored in another publication. In our current society, where the Internet and social networking sites have become our mainstream form of communication, people seem to be losing it. There is no filter on what to publish or not publish on the net. If we take Facebook as an example of our social media use, it is more than clear what I am talking about. In the past two years I have been observing that society are increasingly more “open” on the net, being less careful when posting, sharing or disseminating personal information on the web, like telephone numbers, places that they visited, their address and so on. No one seem to be watching the news about kidnapping, murders, psychopaths, paedophiles and many other types of criminals who take advantage of those information to take actions against “innocent” people who post personal details for the sake of networking.

How dangerous is that? Do you pay enough attention on what you are sharing on the web? I don’t think so. That is perhaps the reason for the sheering number of digital tools to get information from people nowadays. There are things like Four square, a named “social networking” site that allows users to check in and check out letting others know their exact location through Facebook. I keep asking myself what kind of social tool is that? How far have we got with this obsession for social networking sites? I do not think that it is necessary to unveil yourself to the world in that way. It is entirely possible to use those websites wisely than providing your personal details, as I will demonstrate in the next publication on this topic. Meanwhile, we need to comprehend that It is all about managing it in the best way. We need to preserve ourselves as citizens from any possible external threat that will only bring more trouble to your life. Be alert and smart, post things that will benefit you either personally or professionally, do not overestimate the power of information.

That is it for today, but it is not the end of it. Stay tuned and more on this subject is coming soon!!! Take care!