Tuesday 2 July 2013

A redação de mais de 20 centavos

-->
Olá pessoal,

Hoje eu trago um tema bem atual que espero que realmente seja ouvido, comentado e compartilhado. Aproveitem!
 
De forma bem particular, com seu bom humor, criatividade e simpatia, o brasileiro enfim acordou e fez jus a letra do hino que diz: “verás que um filho teu não foge a luta”. Fomos as ruas e lutamos com unhas e dentes por um Brasil melhor, com menos corrupção e mias igualdade social. Como foi bem divulgado pela própria organização do movimento, a questão vai muito mais além dos 20 centavos do aumento da passagem dos ônibus. A revolta e angustia é pela educação melhor, pela não corrupção, pela ordem publica, enfim, por vários motivos que visam a melhoria das condições humanas. 

Porém, como sugere o cartaz desta artigo, não é com vandalismo e quebra-quebra por parte da policia e de alguns a parte do movimento, que se vai conseguir alguma coisa. Foi talvez pensando nisso e em reivindicar chamando atenção que cartazes e placas com dizeres bem bolados foram as ruas para mostrar nossa cara. Isto sem duvida me faz pensar no papel dos redatores na mobilização social. Como redator publicitário, não tive como não pensar nestes textos que lemos nas placas e cartazes como uma grande “campanha protesto”, se é que posso classificar assim.

É como se todos tivessem se tornado publicitários momentaneamente, se juntando a massa para elaborar textos que, de forma bem humorada mas ao mesmo tempo carregando a seriedade que o momento pedia, traduzia criativamente o sentimento da população. Nas ruas, os textos se tornaram os protagonistas, gerando risos e aceitações por parte da mesma população que carregava os mesmos anseios por mudanças e ações drásticas por parte dos governantes. A prova da força de um texto bem elaborado foi que os direitos, pelo menos quanto ao aumento da passagem, foi atendido pelo governo e obtivemos o recuo ao preço antigo. Com isso, gostaria de encerrar deixando a mensagem de que não precisamos vandalizar e destruir nosso próprio patrimônio para podermos ser atendidos. Basta focarmos no barulho que a pacificidade de um texto mirabolante pode trazer. Assim como este primeiro beneficio, outros poderão vir, apesar dos jogos políticos por trás de tudo isso. O legado deixado pelas nossas mentes criativas pode e será muito maior do que nossa vã filosofia acredita. 

-->
Por hoje fico por aqui, agora é com vocês! Compartilhem nas redes sócias, comentem, leiam e releiam.

-->
Ate a próxima!
 

Thursday 20 June 2013

A longa linha da criatividade


Ola pessoal,

-->
Recentemente a agencia Leo Burnett lançou um viral polemico  para a ONG Britânica Think. O vídeo, como pode se ver acima, faz parte de uma “pegadinha” feita no banheiro de um Pub para alertar o publico em geral sobre os perigos de ingerir álcool e dirigir em seguida. De uma forma bem abrupta, a cabeça de uma mulher era lançada contra o espelho do banheiro quebrando-o em seguida e assuntando a “vitima” enquanto a mesma lava as mãos. O susto me fez pensar: qual seria o limite da criatividade? Poderia isso ser considerado uma propaganda de efeito? Lendo os comentários relacionados ao vídeo, percebi que existe ai uma linha tênue de discussão entre publicitários, comunicólogos e afins e aqueles que não são da área, mas que como qualquer cidadão tem uma opinião.

Resumidamente, de um lado pessoas que dizem que o viral é simplesmente genial. O ponto positivo no caso esta na forma que a propaganda foi feita e no local em que foi feita, atingindo um publico especifico que com certeza estaria ali bebendo para dirigir depois, o que tornou o vídeo viral. Por outro lado, alguns dizem que o vídeo não traz mensagem nenhuma no final, apenas assusta e portanto não seria eficaz como alerta. Eu particularmente concordo com a segunda opinião neste caso. O susto pelo susto poderia ate ser fatal se aplicado em cardíacos por exemplo e não traria nenhuma mensagem além do susto causado.  

Em se tratando de publicidade como um todo, acredito que não pode haver barreira alguma, o publicitário tem de ser livre para criar e usar de todos os recursos disponíveis de forma consciente. O espaço urbano e as redes sociais representam terreno frutífero para a propaganda mundial; nele pode-se aguçar a curiosidade humana, pode-se ousar ao utilizar o mobiliário urbano... enfim, brincar com isso não deve ser uma opção e sim um dever. É claro que as leis do Conar, como órgão regulador, tem de ser respeitadas, porem não temidas a ponto de tolher a mente publicitaria. Porem, disso tudo que escrevi fica a pergunta: Será que a publicidade atual esta menos ousada? Será que como publicitários teremos de medir a nossa criatividade ou deixa-la fluir ao máximo, mesmo que o máximo infrinja as “normas” da sociedade?   

De sua opiniao, interaga, me ajude a divulgar este texto!

Ate a próxima.

Monday 27 May 2013

Be careful: Virtual Freedom Challenged


Hi Folks. Having understood what surveillance means and how to prevent us against it, I think it is worthy to raise a discussion that not only overlap with the subject but also reinforces it. The question is: how much of our privacy is invaded on the web?  To what extent can we surf through wherever we want on the web without being watched by the system? And by system I mean internal threats but also external ones that come either from hackers or from close people that are included in our daily lives (parents, cousins, friends, relatives, etc.). However, I believe that in this case, the threat relies on who control us from nearby, from the own Internet system. And that also includes the tools that I mentioned in the previous post which were created to assist us but can also serve as a self-controlling engine.

Then we have a number of examples such as computer cookies, Internet navigation history, and so on. Examples that are mostly alike to us but still monitoring in the same way as any of the other tools mentioned in the previous post. And now I ask, how to protect us against it? Is there any way to keep our privacy on the web or we have to deal with this as best as we can? I truly believe that it is impossible to be protected against this freedom invasion. Considering that technology is constantly evolving we completely loose control in facing the power of technology. Nowadays that power is becoming so higher to a level that companies are constantly requiring IT professionals. The solution for me, touches upon what I mentioned before: how we cope with the Internet and what we publish or not publish on the web. It is like once said “you are your own resource”. I add that we are our own security and consequently we create our own “privacy” even though it is mostly veiled or contested. And you, what do you think about all of this?  Feel free to comment about this, either here or on any social networking site. Take care!   

Friday 24 May 2013

Denúncia: Liberdade virtual contestada


Ola pessoal, agora que já entendemos o que é e como nos prevenirmos contra a constante vigilância que sofremos na Internet, acho valido propor uma discussão que de certa forma complementa mas também se sobrepõe ao mesmo tema. Até que ponto temos nossa privacidade respeitada na web? Até que ponto podemos navegar por onde quisermos sem sermos “vigiados” ou “monitorados” pelo próprio sistema? É claro que ai também esta envolvido ameaças externas como a de um hacker ou dos enxeridos do cotidiano mesmo, seja ele um amigo, uma mãe, um pai, um primo, enfim, quem quer que seja que sempre insiste em nos bisbilhotar. Porem, acho que neste caso a ameaça se encontra mesmo em quem nos controla de perto, que aqui também inclui o hacker, mas também inclui ferramentas criadas para nos auxiliar na Internet, mas que muitas das vezes acabam por nos monitorar também.

Dai temos inúmeros exemplos como os cookies do PC, o histórico do computador, sistemas alheios ao nosso mas que monitoram, como aqueles já citados na postagem anterior. A questão é: como nos proteger disso? Será que tem jeito de manter a privacidade na web ou temos que lidar com isso da melhor forma? Eu sinceramente acho impossível, pois uma vez que a tecnologia avança e se transforma constantemente não temos mais controle do poder que ela exerce sobre nos. O poder da tecnologia da informação se tornou tamanho que hoje em dia os profissionais da área são cada vez mais requisitados (tema da próxima publicação). A solução ao meu ver, passa pelo ponto que mencionei anteriormente: a forma como nos relacionarmos com a net, o que publicamos e o que omitimos. Nós somos a nossa própria segurança e consequentemente criamos a nossa própria “privacidade” mesmo que seja por vezes velada ou contestada. E você, o que acha disso? Fique a vontade para me contar abaixo ou comente este link por aqui mesmo, como preferir.



Wednesday 3 April 2013

Surveillance in the Digital Era: Part 2

Hey Folks,
Here is one more exciting post about the surveillance theme. Hope you like it and leave your comments bellow. Sorry for the long text, but it was necessary due to the social nature of the article. Hope you enjoy!

 
In my first publication about this subject, I wrote about the importance of selecting what we publish on our social networking sites in order to protect our personal data from theft. Personal security was emphasized following a dictionary definition of the term surveillance.

Now, in this second and final publication about the same issue, I will then discuss the academic definition for surveillance, definition that I now shall repeat. David Lyon, an academic writer, says that surveillance is “Watching and recording others’ activity as a means of monitoring and supervising them” (Lyon, 2002). Or yet, “Focusing and systematic attention to personal details for the purpose of influence, management, care, control or regulation.” (Lyon, 2002: p. 1-5).

Even though it seems to be the same definition as it is in the dictionary, which I profoundly explored in the previous article, it is not the same; there is a crucial element of difference. The academic definition that I will pass on to describe means much more than a “close observation” as the dictionary states. The academic definition speaks about constant surveillance, monitoring something in a systematic manner. It is almost as if dissecting a human or animal body. It is something beyond social networking, something that we are all submitting to in our daily lives, no matter where we go.

In London, United Kingdom, there is a camera monitoring system that works 24/7. This system is known as Closed Circuit Television (CCTV) and according to official sources there is one camera for every 14 inhabitants. Every step or action we make is filmed and controlled by an operation system that unites all the cameras in a switcher room, watching all over London.

Applying this to the virtual territory, we see that the situation is similar to when we share personal information to others without noticing it. A clear example is those public entities where we leave our ID numbers and many other very personal data. The same happens when we type in or share personal info on networking websites, dating websites, and so on. Even when we authorize the use of our data to access some web content. Or when we authorize an online contract, which will give us access to a specific portal. In this sense, there is a monitoring system created by Facebook that allows them to use our info to let us access games or even application, even if those are our most basic data.

From the online advertising point of view, there are huge opportunities with this kind of information sharing. There are specialist advertisers who use key words typed on Google to tailor pop up adverts to users (Which I personally think that it is too annoying and unnecessary). Furthermore, there are those advanced systems that sweep your Internet preferences to use that data for their own companies benefit. An example of this is universities that use their data system to register and capture students’ classification awards to promote them to prospect students.

In parallel to this and coming back to the real world, we think of health check records, official records, criminal check records, bankcards, store loyalty cards and any other personal info that we give away. Recently I was told that even with that entry cards that we take when we check in to hotels around the world carry very important data about us. Those data are things like passport number, ID number and so on. When we check out, this data stays on the card, which is kept inside a drawer until the next guest comes in. Only then the info is wiped out from the card, but it remains there on their computer records. In other words, we are never free from this constant surveillance in anywhere we go.

To wrap this all up, I want to stress that this subject is too extensive and there is much more to it that I do not have space to cover it all here. But, it is also important to say that all the issues I did not mention are equally crucial. Anyway, my aim here is not and it never was to alarm anyone to this “lack of security” we have out there. I want to make clear that for everything there are positive and negative sides, therefore I only present the facts as they are to the own judgement of each of us. For this reason, when I put “lack of security” in inverted comma was to say that there is also a positive aspect in all of this, from where companies and institutions take advantage. So, from all of this we have to think: What am I doing with my personal data? To whom and Why am I passing this information? Do I need to do this for this purpose or not? We have to be conscious of our acts and that those acts are most important than anything else. 

Well, I this I wrote to much for today so see you next time!

Tuesday 2 April 2013

Vigilância na Era Virtual: Parte 2

E ai galera, tudo bom com vocês? espero que sim. Aqui vai mais uma publicação sobre o tema iniciado sobre vigilância. Espero que gostem e me perdoem se ficou um pouco extenso, mas devido a natureza social do tema, senti que precisava me prolongar.


Na minha primeira publicação sobre o tema, discorri sobre a importância de selecionarmos o que publicamos em nossas redes sociais a fim de evitar roubo de informações pessoais. A segurança pessoal estava em voga na minha publicação anterior, onde segui a risca a definição do dicionário para o termo vigiar e seu derivante vigilância.

Agora, nesta segunda e ultima parte em que discuto o tema vigilância, vou focar na definição acadêmica para o termo que mencionei e que agora passo a repetir. David Lyon, um escritor de material acadêmico, diz que vigilância se trate de “Assistir e registrar a atividade de outros como meio de monitoramento e supervisão dos mesmos” (Lyon, 2002). Ou ainda, “Foco e atenção sistemática a informações pessoais com o proposito de influenciar, gerenciar, tomar conta, controlar e regulação” (Lyon, 2002: p.1-5).

Embora possa parecer semelhante a definição dada no mini dicionário Aurélio, que diz que fiscalizar significa “1.Vigiar examinando. 2. Sindicar (os atos de outrem). Int. 3. Exercer o oficio de fiscal.” A definição acadêmica que me proponho a comentar significa muito mais do que uma simples fiscalização, se trata de monitoramento, constante vigilância que passa a se tornar algo sistemático e meticuloso, igualmente a um dessecamento físico de um animal ou ser humano. Isto vai além das redes sociais, algo em que estamos sujeitos todos os dias em qualquer lugar.

Em Londres, no Reino Unido, existe um sistema de monitoramento por câmeras que funciona 24 horas por dia, 7 dias na semana. Este sistema e bem conhecido por lá como Closed Circuit Television (CCTV) ou Circuito Fechado de TV em bom português. De acordo com informações oficiais, existem em torno de uma câmera para cada 14 pessoas. Cada passo ou ação que fazemos na ruas é vigiada por uma central que comporta as câmeras juntas de todos as possíveis localidades dentro do território londrino.

Aplicando isto no território virtual, vemos que a situação é bem similar quando compartilhamos informações importante para outros sem ao menos nos darmos conta disso. Um exemplo claro são os sites de órgãos públicos, onde deixamos dados como numero do RG, CPF, data de nascimento, etc. Da mesma forma quando inserimos informações pessoais em sites de relacionamento, de encontros, quando autorizamos o uso de informações pessoais para acessarmos algum conteúdo, quando autorizamos um contrato online que vá nos dar acesso a um portal especifico. Neste sentido, ha um sistema de monitoramento criado pelo Facebook que permite a eles o uso de informações pessoais de cada individuo quando para acessar jogos ou ate mesmo aplicativos, quando permitimos a disseminação ou uso de dados pessoais nossos, mesmo que sejam aqueles mais básicos.

Puxando a sardinha um pouco pro meu lado, vemos isto ate na publicidade online. A coisa se desenvolveu tanto neste sentido da vigilância que hoje em dia, ja ha algum tempo, publicitários especializados usam as palavras chave pesquisadas por alguém para preencher sua tela de propagandas indesejáveis, os famosos pop up (o que ao meu ver é irritante e desnecessário). Ou ainda, ha aqueles sistemas mais avançados que varrem sua rede a busca de algo que possa servir para o beneficio futuro das próprias entidades ou empresas. Um exemplo disto esta nas universidades, que usam o sistema de dados que registra as notas dos alunos para sua própria publicidade em futuros anos, afim de atrair novos alunos.

Paralelamente, voltando ao mundo real, pensamos nos arquivos médicos de hospitais e clinicas por onde passamos, das delegacias e ate informações armazenadas no cartão de credito, cheques, cartões fidelidade que fazemos com lojas e etc. Recentemente soube ate que temos de ter cuidado ate com os cartões-chave de hotéis onde nos hospedamos em qualquer lugar do mundo. Eles carregam dados muito importantes de cada um de nos, que não devemos sair disseminando por ai. Quando fazemos o check out nos tais hotéis, eles jogam as tais “chaves” numa gaveta depois que vamos embora e nossos dados ficam ale ate os cartões serem utilizados por outro hospede, e mesmo assim nossas informações permanecem no sistema do hotel. Ou seja, não estamos livres desta eterna vigilância em nenhum lugar.

Para concluir, quero enfatizar que obviamente este tema é muito extenso e abrange uma serie de outras coisas que para não me prolongar muito não mencionei nesta publicação mas que são igualmente importantes. De qualquer forma, meu objetivo não é e nunca foi alarmar ninguém a respeito desta “falta de segurança” que temos por ai. O quero deixar claro aqui é que pra tudo existe o lado negativo e o positivo, portanto apenas apresento os fatos como são, para julgamento de cada um. Por isso, quando coloquei “falta de segurança” entre aspas foi para dizer que também ha um lado positivo nisto, de onde as empresas ou instituições que mencionei tiram o proveito. Enfim, disto tudo temos apenas que pensar: o que estou fazendo com meus dados pessoais? Para quem e por que repasso isso? Preciso faze-lo para este fim ou não? Nos tornarmos conscientes de nossos atos então se torna bem ais importante do que qualquer outra coisa. 

Bom, por hoje chega, já falei muito, ou melhor, escrevi muito. Não deixem de comentar, abraços e ate mais!

Thursday 7 February 2013

Vigilancia na Era Virtual: Parte I

Olá pessoal,

Quanto tempo sem publicar nada, não é mesmo? Estive tão ocupado nos últimos seis meses que não tive tempo de sentar em frente ao meu laptop para escrever nada além de trabalho. Mas agora tenho boas noticias: estou de volta ao blog, o que significa que novas postagens interessantes estão por vir e agora com mais frequência do que antes, prometo. E para começar novamente, nada melhor do que falar de um tema tão atual quanto vigilância virtual. Espero que gostem!

Soube que nesta semana tivemos o dia da segurança na Internet, pensando nisso e considerando que não tenho publicado nada por aqui recentemente, nada melhor do que falar sobre vigilância.

Ano passado, no meu ultimo ano de bacharelado, tive uma aula muita interessante sobre vigilância, o que me fez pensar sobre isso como um tema atual e recorrente em minha vida e na vida de milhões de outras pessoas. Porem, antes que eu possa começar a escrever qualquer coisa sobre isso, acho necessário que entendam o que significa vigilância ou fiscalização? Numa definição acadêmica, David Lyon, um escritor de material acadêmico, diz que vigilância se trate de “Assistir e registrar a atividade de outros como meio de monitoramento e supervisão dos mesmos” (Lyon, 2002). Ou ainda, “Foco e atenção sistemática a informações pessoais com o proposito de influenciar, gerenciar, tomar conta, controlar e regulação” (Lyon, 2002: p.1-5). Da mesma forma, o Mini Aurélio Dicionário da Língua Portuguesa, em sua sétima edição, afirma que fiscalizar significa “1.Vigiar examinando. 2. Sindicar (os atos de outrem). Int. 3. Exercer o oficio de fiscal.”

Sendo assim, por enquanto focarei na definição do dicionário para o termo fiscalizar, embora a primeira definição, a acadêmica, também seja importante e portanto será explorada em minha próxima postagem.

Em Nossa sociedade atual, onde a Internet e as redes sociais se tornaram uma febre e uma das principais formas de comunicação, as pessoas parecem estar perdendo a noção ao usa-las. Não existe qualquer filtro com respeito ao que publicar ou não publicar na Internet. Se pegarmos o Facebook como um exemplo do nosso uso das mídias sociais, fica mais do que claro sobre o que estou falando aqui. Durante os últimos dois anos, venho observando como as pessoas usam o Facebook e outras redes sociais e constato que nossa sociedade esta cada vez mais “aberta” na Internet. Estão sendo menos cuidadosas ao postar, compartilhar ou disseminar informações pessoais na web, como endereço, numero de telefone, locais onde vai estar ou já esteve. Ninguém parece estar assistindo o noticiário sobre sequestros, mortes, psicopatas, pedofilia e muitos outros crimes relacionados a captura de informações pessoais na Internet.

O quanto isso pode ser perigoso? Será que realmente prestamos atenção suficiente no que postamos e compartilhamos em nossas redes sociais? Acho que não. Talvez esta seja a razão pela qual ha um crescente numero de ferramentas digitais que capturam informações pessoais de qualquer pessoa que as forneça em suas redes. Existem ferramentas como o Four Square, uma suposta rede social que permite os usuários fazer o check in ou check out, o que deixa outros saberem sua localização exata através do Facebook. Sendo assim, continuo me perguntando, que tipo de ferramenta social seria esta? Para onde estamos indo com esta obsessão por redes sociais? Eu sinceramente não acho que seja necessário se revelar para o mundo dessa maneira. Acho inteiramente possível usar estas mídias sociais de forma mais inteligente e menos evasiva do que fornecer suas informações pessoais, como demonstrarei na próxima publicação sobre este tema. Por enquanto, precisamos compreender que tudo isso se refere a sabermos a melhor forma de usar nossas redes virtuais. Precisamos nos preservar como cidadãos de toda e qualquer ameaça externa ao nosso mundo virtual, que apenas nos trará problemas sérios. Sejamos espertos e alertas, postando apenas coisas que vão nos beneficiar pessoalmente e profissionalmente, não vamos superestimar o poder da informação.

Por hoje basta, mas fique alerta pois mais sobre este tema esta por vir em breve!