Wednesday 3 April 2013

Surveillance in the Digital Era: Part 2

Hey Folks,
Here is one more exciting post about the surveillance theme. Hope you like it and leave your comments bellow. Sorry for the long text, but it was necessary due to the social nature of the article. Hope you enjoy!

 
In my first publication about this subject, I wrote about the importance of selecting what we publish on our social networking sites in order to protect our personal data from theft. Personal security was emphasized following a dictionary definition of the term surveillance.

Now, in this second and final publication about the same issue, I will then discuss the academic definition for surveillance, definition that I now shall repeat. David Lyon, an academic writer, says that surveillance is “Watching and recording others’ activity as a means of monitoring and supervising them” (Lyon, 2002). Or yet, “Focusing and systematic attention to personal details for the purpose of influence, management, care, control or regulation.” (Lyon, 2002: p. 1-5).

Even though it seems to be the same definition as it is in the dictionary, which I profoundly explored in the previous article, it is not the same; there is a crucial element of difference. The academic definition that I will pass on to describe means much more than a “close observation” as the dictionary states. The academic definition speaks about constant surveillance, monitoring something in a systematic manner. It is almost as if dissecting a human or animal body. It is something beyond social networking, something that we are all submitting to in our daily lives, no matter where we go.

In London, United Kingdom, there is a camera monitoring system that works 24/7. This system is known as Closed Circuit Television (CCTV) and according to official sources there is one camera for every 14 inhabitants. Every step or action we make is filmed and controlled by an operation system that unites all the cameras in a switcher room, watching all over London.

Applying this to the virtual territory, we see that the situation is similar to when we share personal information to others without noticing it. A clear example is those public entities where we leave our ID numbers and many other very personal data. The same happens when we type in or share personal info on networking websites, dating websites, and so on. Even when we authorize the use of our data to access some web content. Or when we authorize an online contract, which will give us access to a specific portal. In this sense, there is a monitoring system created by Facebook that allows them to use our info to let us access games or even application, even if those are our most basic data.

From the online advertising point of view, there are huge opportunities with this kind of information sharing. There are specialist advertisers who use key words typed on Google to tailor pop up adverts to users (Which I personally think that it is too annoying and unnecessary). Furthermore, there are those advanced systems that sweep your Internet preferences to use that data for their own companies benefit. An example of this is universities that use their data system to register and capture students’ classification awards to promote them to prospect students.

In parallel to this and coming back to the real world, we think of health check records, official records, criminal check records, bankcards, store loyalty cards and any other personal info that we give away. Recently I was told that even with that entry cards that we take when we check in to hotels around the world carry very important data about us. Those data are things like passport number, ID number and so on. When we check out, this data stays on the card, which is kept inside a drawer until the next guest comes in. Only then the info is wiped out from the card, but it remains there on their computer records. In other words, we are never free from this constant surveillance in anywhere we go.

To wrap this all up, I want to stress that this subject is too extensive and there is much more to it that I do not have space to cover it all here. But, it is also important to say that all the issues I did not mention are equally crucial. Anyway, my aim here is not and it never was to alarm anyone to this “lack of security” we have out there. I want to make clear that for everything there are positive and negative sides, therefore I only present the facts as they are to the own judgement of each of us. For this reason, when I put “lack of security” in inverted comma was to say that there is also a positive aspect in all of this, from where companies and institutions take advantage. So, from all of this we have to think: What am I doing with my personal data? To whom and Why am I passing this information? Do I need to do this for this purpose or not? We have to be conscious of our acts and that those acts are most important than anything else. 

Well, I this I wrote to much for today so see you next time!

Tuesday 2 April 2013

Vigilância na Era Virtual: Parte 2

E ai galera, tudo bom com vocês? espero que sim. Aqui vai mais uma publicação sobre o tema iniciado sobre vigilância. Espero que gostem e me perdoem se ficou um pouco extenso, mas devido a natureza social do tema, senti que precisava me prolongar.


Na minha primeira publicação sobre o tema, discorri sobre a importância de selecionarmos o que publicamos em nossas redes sociais a fim de evitar roubo de informações pessoais. A segurança pessoal estava em voga na minha publicação anterior, onde segui a risca a definição do dicionário para o termo vigiar e seu derivante vigilância.

Agora, nesta segunda e ultima parte em que discuto o tema vigilância, vou focar na definição acadêmica para o termo que mencionei e que agora passo a repetir. David Lyon, um escritor de material acadêmico, diz que vigilância se trate de “Assistir e registrar a atividade de outros como meio de monitoramento e supervisão dos mesmos” (Lyon, 2002). Ou ainda, “Foco e atenção sistemática a informações pessoais com o proposito de influenciar, gerenciar, tomar conta, controlar e regulação” (Lyon, 2002: p.1-5).

Embora possa parecer semelhante a definição dada no mini dicionário Aurélio, que diz que fiscalizar significa “1.Vigiar examinando. 2. Sindicar (os atos de outrem). Int. 3. Exercer o oficio de fiscal.” A definição acadêmica que me proponho a comentar significa muito mais do que uma simples fiscalização, se trata de monitoramento, constante vigilância que passa a se tornar algo sistemático e meticuloso, igualmente a um dessecamento físico de um animal ou ser humano. Isto vai além das redes sociais, algo em que estamos sujeitos todos os dias em qualquer lugar.

Em Londres, no Reino Unido, existe um sistema de monitoramento por câmeras que funciona 24 horas por dia, 7 dias na semana. Este sistema e bem conhecido por lá como Closed Circuit Television (CCTV) ou Circuito Fechado de TV em bom português. De acordo com informações oficiais, existem em torno de uma câmera para cada 14 pessoas. Cada passo ou ação que fazemos na ruas é vigiada por uma central que comporta as câmeras juntas de todos as possíveis localidades dentro do território londrino.

Aplicando isto no território virtual, vemos que a situação é bem similar quando compartilhamos informações importante para outros sem ao menos nos darmos conta disso. Um exemplo claro são os sites de órgãos públicos, onde deixamos dados como numero do RG, CPF, data de nascimento, etc. Da mesma forma quando inserimos informações pessoais em sites de relacionamento, de encontros, quando autorizamos o uso de informações pessoais para acessarmos algum conteúdo, quando autorizamos um contrato online que vá nos dar acesso a um portal especifico. Neste sentido, ha um sistema de monitoramento criado pelo Facebook que permite a eles o uso de informações pessoais de cada individuo quando para acessar jogos ou ate mesmo aplicativos, quando permitimos a disseminação ou uso de dados pessoais nossos, mesmo que sejam aqueles mais básicos.

Puxando a sardinha um pouco pro meu lado, vemos isto ate na publicidade online. A coisa se desenvolveu tanto neste sentido da vigilância que hoje em dia, ja ha algum tempo, publicitários especializados usam as palavras chave pesquisadas por alguém para preencher sua tela de propagandas indesejáveis, os famosos pop up (o que ao meu ver é irritante e desnecessário). Ou ainda, ha aqueles sistemas mais avançados que varrem sua rede a busca de algo que possa servir para o beneficio futuro das próprias entidades ou empresas. Um exemplo disto esta nas universidades, que usam o sistema de dados que registra as notas dos alunos para sua própria publicidade em futuros anos, afim de atrair novos alunos.

Paralelamente, voltando ao mundo real, pensamos nos arquivos médicos de hospitais e clinicas por onde passamos, das delegacias e ate informações armazenadas no cartão de credito, cheques, cartões fidelidade que fazemos com lojas e etc. Recentemente soube ate que temos de ter cuidado ate com os cartões-chave de hotéis onde nos hospedamos em qualquer lugar do mundo. Eles carregam dados muito importantes de cada um de nos, que não devemos sair disseminando por ai. Quando fazemos o check out nos tais hotéis, eles jogam as tais “chaves” numa gaveta depois que vamos embora e nossos dados ficam ale ate os cartões serem utilizados por outro hospede, e mesmo assim nossas informações permanecem no sistema do hotel. Ou seja, não estamos livres desta eterna vigilância em nenhum lugar.

Para concluir, quero enfatizar que obviamente este tema é muito extenso e abrange uma serie de outras coisas que para não me prolongar muito não mencionei nesta publicação mas que são igualmente importantes. De qualquer forma, meu objetivo não é e nunca foi alarmar ninguém a respeito desta “falta de segurança” que temos por ai. O quero deixar claro aqui é que pra tudo existe o lado negativo e o positivo, portanto apenas apresento os fatos como são, para julgamento de cada um. Por isso, quando coloquei “falta de segurança” entre aspas foi para dizer que também ha um lado positivo nisto, de onde as empresas ou instituições que mencionei tiram o proveito. Enfim, disto tudo temos apenas que pensar: o que estou fazendo com meus dados pessoais? Para quem e por que repasso isso? Preciso faze-lo para este fim ou não? Nos tornarmos conscientes de nossos atos então se torna bem ais importante do que qualquer outra coisa. 

Bom, por hoje chega, já falei muito, ou melhor, escrevi muito. Não deixem de comentar, abraços e ate mais!